Interferência do Bem e do Mal
Mente em colapso, divirjo opiniões. Não é fácil ser eu mesmo, quando não o sou, penso que todos nós temos mais dois, alguns por hora os tem aprisionado na bastilha da mente em busca da civilidade, contudo alforriados em algum momento da vida. São representados de maneiras distintas, a mais conhecida tornou-se a verdade, estabelecida como preceito e dogma da sociedade, com a religiosidade sendo o único fator de cizânia, personagens da personalidade, conhecidos popularmente como: o bem e o mal.
Concebidos de diversas formas, na figura de Mefistófeles, de Goethe, ou no papel do salvador messiânico, podem nos auxiliar a abranger mais perspectivas e nos outorgam o livre-árbitro. Mas o conflito de opiniões costuma instaurar-se na mente, não sei como tratar os conhecidos “anjinho e diabinho”, pois não os são, têm personalidade própria, assim como a mim mesmo.
- Cabeça pensante! Decida por nós, não por ele. Segreda o de auréola.
- Concentre-se, não ofereça prudência, não deve fazê-lo, irá permitir com que exija? E o livre-arbítrio? Sugere o ex-Querubim.
- Perpetre unicamente o bem e nada além. Não podemos ter tudo na vida.
- Lembra-te o que diziam: nada é impossível. Como não podemos ter tudo? Estou errado?
Verborrágicos! Não os quero, nem mesmo suas opiniões, mas creio que são minhas, a partir do momento que os sou. Ora, tenho minha preferência, mas não posso acompanhá-la, amo o bem, porém não vivo sem o mal. Findo, pois, que o homem não pode ser apenas o do nimbo seria a perfeição que inexiste e não há, portanto, apenas o do tridente, pois seria a imperfeição, que há, mas não por completo.
Ragazzo
“Vá, vá, ragazzo innamorato” Machado de Assis.
domingo, 30 de maio de 2010
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