terça-feira, 25 de maio de 2010

Casebres

Casebres

Odor negligente de favelas sórdidas,
Vidas vividas por pessoas mórbidas,
Banjo melódico de ventos sem rumo,
Penúria que os mata com aprumo.

Secura se apropria de cobiças,
Raças, credos, culturas mestiças,
Nenhum sinal de vida aparente,
Tijolos unidos, corações dormentes.

Doce sabor da riqueza,
Falta de amor à pobreza,
Juventude valente e corriqueira
Lutando, cantando, capoeira.

Rodrigo Lerner

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